O resultado do caso de varíola de macaco que estava sendo investigado em Varginha foi divulgado na manhã desta quinta-feira, 30.
A Prefeitura de Varginha comunicou que paciente suspeito de estar infectado com a monkeypox (varíola de macaco) testou negativo para a doença. Os resultados do teste foram divulgados na manhã desta quinta-feira, 30.
Trata-se de uma mulher, de 53 anos, que estava viajando pela Europa. No sábado, 25, ela colheu material para o exame, que foi enviado para a Fundação Ezequiel Dias – Funed, que realizou o teste, que deu negativo.
Na quarta-feira, 29, o primeiro caso de varíola dos macacos em Minas Gerais foi confirmado. É um homem de 33 anos, que chegou da Europa no domingo (26/6). Ele está estável e em isolamento domiciliar em Belo Horizonte. A investigação constatou que se trata de um caso importado.
Sintomas da varíola dos macacos
Os sintomas são semelhantes, em menor escala, aos observados em pacientes antigos de varíola: febre, dor de cabeça, dores musculares e dorsais durante os primeiros cinco dias. Depois, aparecem erupções – no rosto, palmas das mãos e solas dos pés -, lesões, pústulas e finalmente crostas.
Como se proteger e evitar o contágio
De acordo com a Anvisa, o uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos. A agência reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.
“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a covid-19, mas também contra outras doenças”, disse a agência.
Vacina
Nas décadas de 1960 e 1970 no Brasil, uma campanha nacional que resultou na erradicação da varíola. Por conta disso, as vacinas contra a doença pararam de ser produzidas em grande escala.
Entre os imunizantes existentes hoje, a Jynneos (produzida pela Bavarian Nordic), é considerada a mais segura e moderna pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o imunizantes e mostrou 85% eficaz na prevenção da varíola dos macacos. Ele não está disponível no Brasil.
Há estudos científicos em andamento no mundo para avaliar a viabilidade e adequação da vacinação para a prevenção e controle da varíola dos macacos, segundo a OMS.
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