Cantora Isabela Morais, de Três Pontas, interpreta Elis Regina em espetáculo em BH

Continua após a publicidade

“De Coisas que Aprendi com Elis” traz a cantora Isabela Morais em show no Cine Teatro Brasil no dia 20 de julho (sexta)

O Cine Theatro Brasil, em Belo Horizonte, recebe no dia 20 de julho (sexta) o espetáculo “De Coisas que Aprendi com Elis”, uma homenagem ao legado musical e artístico de Elis Regina.

À frente do show está Isabela Morais, cantora de 30 anos destaque da cena musical do Sul de Minas, com potente e apaixonada interpretação já conhecida em grupos como Ummagumma e Marginália, ambos de Três Pontas, sua cidade natal. O show traz arranjos originais e releituras para clássicos como “Romaria”, “Arrastão” e “O Bêbado e a Equilibrista”. Na banda estão experientes músicos Bruno Vieira (bateria), Dedê Bonitto (baixo) e Clayton Prósperi (piano) – o instrumentista e Isabela Morais integraram o disco a turnê nacional de Milton Nascimento em “E a gente sonhando” (2011).

Continua após a publicidade

Isabela já se apresentou na Quinta da Boa Música em Varginha, confira aqui no link.

O espetáculo revisita o repertório da Pimentinha com arranjos originais, inéditos e banda formada por instrumentistas da rica cena musical do Sul de Minas

No show, a cantora Isabela Morais revisita o repertório de Elis Regina num olhar apaixonado sobre o legado da artista gaúcha. A banda traz importantes instrumentistas da cena musical do Sul de Minas: e Bruno Vieira (bateria), Clayton Prósperi (piano) e Dedê Bonitto (baixo). Com cenário inspirado no álbum “Elis, essa mulher”, a proposta passeia pela própria história da música brasileira a partir de uma homenagem à intérprete, passando tanto por clássicos como “Madalena” e “Romaria” quanto por um mergulho no lado B, com músicas como “Rancho da Goiabada”.

Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada), à venda na bilheteria do teatro e pelo site Eventim.

Continua após a publicidade

“De coisas que aprendi com Elis” transita entre diferentes fases de uma das maiores intérpretes do mundo, buscando retomar o diálogo de sua obra com os temas concernentes à nossa realidade social – desfilam no repertório temas de Tom Jobim, Chico Buarque, João Bosco, Ivan Lins, Belchior, dentre outros. À frente da desafiadora tarefa de homenageá-la está Isabela Morais, cantora de interpretação autêntica e apaixonada, com expressiva trajetória nos grupos Marginália e Ummagumma (tributo de Pink Floyd que arrasta multidões há mais de uma década), ambos de Três Pontas, cidade natal da artista de 30 anos.

“Elis Regina foi sem dúvida a minha principal referência. Comecei a ouvir desde muito nova, por influência de minha mãe. Senti forte a vontade de contar o que aprendi com ela, com a força que ela sempre teve pra mim”, conta Isabela. Para a cantora, Elis conseguiu algo fantástico, que foi dar a sua cara para canções de compositores que estavam surgindo na cena. “A seu modo, fez uma leitura de mundo crítica que transpiravam em seus shows e nas fortes doses de ironia de suas interpretações. Acredito que esses sejam aprendizados preciosos para um intérprete.” Foi esse aprendizado afetivo que norteou o show que será realizado na capital mineira.

Formato e interpretação

O cenário do trabalho tem como referência o álbum “Elis, essa mulher” (1979), que trouxe composições como “O Bêbado e a Equilibrista” (João Bosco e Aldir Blanc) e “Bolero de Satã” (Guinga e Paulo César Pinheiro), ambas presentes no show. O espetáculo, no entanto, abrange diversas fases da artista, a despeito da impossibilidade de esgotar suas múltiplas nuances, mas sempre expondo o caminho percorrido por Elis de revelar novos compositores (como Renato Teixeira) ao mesmo tempo em que revisitava temas do passado (como “Na Batucada da Vida”, de Ary Barroso) e de artistas contemporâneos a ela, como Rita Lee e Milton Nascimento – que conta no show com performances de “Saudades dos aviões da Pan Air” e “Caxangá”.

Continua após a publicidade

Permeado por falas de Isabela Morais sobre artistas recorrentemente gravados por Elis, como Chico Buarque e Tom Jobim, o show preserva os arranjos e mesmo a interpretação personalíssima trazida em gravações como “Construção” e “Canto de Ossanha”. Por outro lado, traz frescor em interpretações próprias do grupo para temas como “Arrastão”. A poesia e a palavra evocada, viés valorizado por Isabela Morais em suas apresentações, também aparece com a leitura de texto escrito por Fernando Faro sobre Elis Regina, presente na contracapa de “Trem Azul” (1982). “Um rascunho / uma forma nebulosa feita de luz e sombra como uma estrela / Agora eu sou uma estrela.”

Isabela Morais considera a apresentação em Belo Horizonte um divisor de águas em sua carreira, já conhecida pele verve que traz em shows de rock a MPB, passando por seu viés autoral de cantautora. O espetáculo foi gestado em apresentações em casas de jazz de São Paulo em 2014, chegando agora na produção de um grande show. “Assumir um repertório dessa magnitude, com músicos excelentes, numa grande casa é um desafio enorme. Uma grande responsabilidade porque sei o que significa Elis no imaginário de um fã.” A banda traz artistas com longa trajetória na música mineira – Clayton Prósperi, que assina os arranjos do espetáculo, já se apresentou com nomes como Toninho Horta e Milton Nascimento, que interpretou sua composição “Eu, Pescador” no álbum “E a gente sonhando” (2011), no qual Isabela Morais cantou e também excursionou com Milton.

Serviço

“De coisas que aprendi com Elis” – Isabela Morais

Continua após a publicidade

 Quando: 20 de julho (sexta), às 21h

Onde: Grande Teatro do Cine Theatro Brasil Vollourec (Praça Sete – Centro)

Quanto: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)

Continua após a publicidade

Vendas: no local

Vendas online: Eventim

Duração: 1h40

Classificação: livre. Menores de 12 anos podem entrar acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais, com apresentação de identidade de ambos

Continua após a publicidade

Redes sociais: Facebook: fb/decoisasqueaprendicomElis/

Instagram: @aprendicomelis

—————————————————————————

Assessoria de Imprensa

Rizoma Comunicação | [email protected]

Beatriz França | (31) 9.9733.3127

Continua após a publicidade

João Marcos Veiga | (31) 9.8788.4534

—————————————————————————

Ficha Técnica

Isabela Morais – intérprete, argumento e direção musical

Clayton Prósperi – piano, arranjos

Dedê Bonitto – contrabaixo, arranjos

Continua após a publicidade

Bruno Vieira – bateria

Mazinho Nogueira – Técnico PA

Sobre os músicos

Isabela Morais é cantora, compositora, produtora cultural, atuando desde cedo na carreira artística. Idealizadora, vocalista e instrumentista na banda Marginália. Backing vocal da Ummagumma The Brazilian Pink Floyd há 16 anos. Participou da gravação do álbum e da turnê do projeto “E a gente sonhando” (2010-2011) de Milton Nascimento. Ao lado do Trio Ogã (SP), se apresentou em importantes casas e instituições, como o MIS SP, com tributos a Vinicius de Moraes e Ary Barroso.

Bruno Vieira é baterista, percussionista e professor. Já acompanhou diversos músicos e trabalhos nos mais importantes festivais do país. Integra o Grupo de Choro Brasileirinhos- Varginha – MG e é diretor da empresa Segue o Som Produção Musical.

Clayton Prósperi é compositor, músico, professor de piano, arranjador, intérprete e cantautor. Formado em piano erudito na UFMG, tocou e cantou ao lado de grandes nomes como Milton Nascimento, Toninho Horta, Fredera, Lenine. Sua composição autoral “Eu Pescador” composição sua em parceria com Haroldo Jr. foi gravada por Milton Nascimento e Wagner Tiso no àlbum “E a Gente Sonhando”. Atualmente integrante do grupo sul mineiro Compasso Lunnar com obras autorais.

Dedê Bonitto é músico mineiro, contrabaixista, produtor e diretor musical, radicado em Salvador, atua no Sul de Minas e já tocou com grandes nomes da música brasileira, entre eles Wagner Tiso.

Veja mais em Agenda Cultural