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No Brasil, o último caso confirmado de paralisia infantil foi em 1989.
O Brasil tem registrado queda de coberturas vacinais desde 2015. No caso da poliomielite, a preocupação de pesquisadores é que o movimento de queda coincide com o ressurgimento de casos em locais em que a doença já estava erradicada, como Estados Unidos, Malawi e Israel. No Brasil, o último caso confirmado foi em 1989.
Por isso o Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) lançou nesta semana a campanha Paralisia Infantil – A Ameaça Está de Volta, para estimular a adesão à campanha de vacinação contra a poliomielite.
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Em Varginha a Campanha Nacional da Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente segue até o dia 9 de setembro.
Crianças de 12 meses a menores de 05 anos de idade (04 anos, 11 meses e 29 dias), que deverão ser vacinadas indiscriminadamente com a Vacina Oral Poliomielite (VOP). Crianças e Adolescentes menores de 15 anos de idade (14 anos 11 meses e 29 dias), para atualização da Caderneta de vacinação.
Confira os locais de vacinação:
“A pólio não tem um tratamento específico. A única coisa que a gente tem como ferramenta de proteção são as vacinas, que são ferramentas extremamente seguras, eficazes e gratuitas”, destaca Juarez Cunha, presidente da SBIm.
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A infecção pelo poliovírus pode causar sequelas e levar à morte. Embora a maioria das pessoas que contrai o vírus não apresente sintomas, as infecções podem levar à paralisia irreversível em algum dos membros, sendo as pernas acometidas com maior frequência. Entre os pacientes que sofrem de poliomielite paralítica, 5% a 10% morrem por paralisia dos músculos respiratórios.
“Um dos grandes problemas que levam a uma baixa adesão à vacinação é a falsa sensação de segurança em relação a doenças que as pessoas só não conhecem, ou nunca viram, porque foram vacinadas contra elas”, finaliza Juarez Cunha.
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