Auxílio Emergencial e Bolsa Família chegam ao fim e agora?

Auxílio Emergencial
As novas parcelas do auxílio emergencial começam a ser pagas. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Com o fim do Auxílio Emergencial e do Bolsa Família agora a expectativa fica por conta do novo programa do Governo Federal, o Auxílio Brasil.

Com o fim do Auxílio Emergencial, 22 milhões de brasileiros ficam descobertos pelo auxílio. Nesse domingo (31), o governo federal realizou o último pagamento pelo projeto. Ao todo, foram sete parcelas concedidas em 2021, beneficiando mais de 40 milhões de pessoas. Mediante seu fim, parte dos contemplados se questionam sobre o futuro social do país, tendo em vista também o fim do programa Bolsa Família.

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Criado como uma medida para minimizar os impactos do novo coronavírus, o auxílio emergencial parece ter chegado ao fim. O governo federal acaba de encerrar o pagamento de sua última parcela prevista para esse ano, sem anunciar novas possibilidades de prorrogação. Diante disso, cerca de 22 milhões de pessoas ficam sem renda fixa.

Já o Bolsa Família, teve na última sexta-feira (29), mais de 1 milhão de brasileiros que sacaram a última parcela.

Depois de 18 anos, o programa de transferência de renda que já foi considerado modelo no mundo, paga seus últimos beneficiários antes de sair de cena, extinto pela Medida Provisória 1.061, que cria o Auxílio Brasil.

Oficialmente, o Bolsa Família só termina nesta semana, quando a lei que o criou será revogada. E ainda pode voltar – caso o Congresso deixe caducar ou altere MP. Mas, pelo menos por enquanto, é o fim.

O governo promete começar a pagar o Auxílio Brasil já em novembro. Mas, na última quinta-feira, anunciou mudanças no valor: depois de prometer um valor mínimo de R$ 400 aos beneficiários, vai deixar esse valor para dezembro. Para o próximo mês, fica valendo apenas o reajuste de 20%.

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O programa que substitui o Bolsa Família (Auxílio Brasil) foi anunciado no mês de outubro pelo governo federal. A apresentação ficou por conta do ministro da Cidadania, João Roma. Segundo ele, o programa de transferência de renda começará em novembro de 2021.

Auxílio emergencial pode ser renovado?

Haviam expectativas de que o programa fosse mantido. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a concessão do Auxílio Brasil que será iniciado no dia 17 de novembro, o novo projeto deverá substituir o pagamento atual.

É válido ressaltar que a liberação do Auxílio Brasil não incluirá todos os segurados do benefício emergencial. Aqueles que são vinculados ao Bolsa Família deverão permanecer na folha de pagamentos, mas autônomos e desempregados ficarão de fora dos repasses.

O que muda com o fim do Bolsa Família

Com o fim do Bolsa Família, algumas mudanças ocorrerão. A primeira é a de que mais pessoas farão parte do novo programa de transferência de renda. Segundo o governo, além das pessoas que já faziam parte do Bolsa Família, mais 5 milhões de indivíduos devem fazer parte do Auxílio Brasil graças ao Cadastro Único.

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Além disso, vale apontar que os valores de repasses também serão modificados. No Bolsa Família, os pagamentos eram em média de R$ 189. Agora, om o Auxílio Brasil, os depósitos serão de cerca de R$ 400. No entanto, no mês de novembro de 2021, o governo anunciou que serão pagos R$ 220.

Os requisitos compõem outra diferença entre o Auxílio Brasil e o Bolsa Família. Enquanto o Bolsa Família exige que o interessado se registre no programa e exige que a pessoa tenha rendas específicas, o Auxílio Brasil possui inscrição automática. No entanto, é exigido que a pessoa seja registrada no Cadastro Único (CadÚnico).

Quem terá direito ao Auxílio Brasil?

  • Ter renda familiar per capita de até R$ 89; ou
  • Ter renda familiar per capita de até R$ 178 (no caso de famílias que tenham em sua composição gestantes, nutrizes, crianças e/ou adolescentes até 17 anos);
  • Estar inscrito no CadÚnico;
  • Estar com dados atualizados no CadÚnico há, pelo menos, dois anos.

Como se registrar no CadÚnico

Para fazer parte do Auxílio Brasil, o beneficiário precisa ser inscrito no Cadastro Único (CadÚnico). O registro deve ser feito no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do seu município. É preciso que o responsável leve seu CPF ou Título de Eleitor. Também é exigido um documento para cada familiar. No caso, pode ser:

  • Certidão de Nascimento;
  • Certidão de Casamento (caso seja casado civilmente);
  • Carteira de Trabalho;
  • Título de Eleitor;
  • Registro Administrativo de Nascimento Indígena (origem indígena).

É possível verificar sua situação por meio do site do Cadastro Único.

Calendário de saque do auxílio emergencial

Enquanto o governo se organiza para iniciar o pagamento de seu novo projeto, a Caixa Econômica fará as convocações para o saque da última parcela do benefício, seguindo o calendário abaixo:

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  • Nascidos em janeiro – 1º de novembro
  • Nascidos em fevereiro – 3 de novembro
  • Nascidos em março – 4 de novembro
  • Nascidos em abril – 5 de novembro
  • Nascidos em maio – 9 de novembro
  • Nascidos em junho – 10 de novembro
  • Nascidos em julho – 11 de novembro
  • Nascidos em agosto – 12 de novembro
  • Nascidos em setembro – 16 de novembro
  • Nascidos em outubro – 17 de novembro
  • Nascidos em novembro – 18 de novembro
  • Nascidos em dezembro – 19 de novembro

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br

# fim do auxílio emergencial e do bolsa família | Com informações dos sites G1 e fdr


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