A ação aponta que o diretor-geral da PRF usou indevidamente o cargo para pedir votos para Bolsonaro, derrotado nas eleições no último 30 de outubro.
O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro – MPF/RJ, entrou com uma ação, pedindo o afastamento das funções por 90 dias, contra o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.
De acordo com procuradores do MPF, o diretor usou indevidamente o cargo para pedir votos para Bolsonaro, derrotado nas eleições no último 30 de outubro. No pedido, é citado que houve “intenção clara” de Vasques de promover propaganda de autoridades com motivação eleitoral.
As autoridades ingressaram com a ação de improbidade administrativa, com pedido de liminar pelo uso indevido do cargo, com desvio de finalidade, assim como símbolos e imagens da instituição com o objetivo de favorecer o, até então, candidato à presidência da república.
“Liminarmente, o MPF pede o imediato afastamento do diretor de suas funções por 90 dias e, no mérito, a condenação pela prática dolosa de improbidade administrativa, por violar os princípios da Administração pública”, disse o órgão em nota.
Silvinei é alvo de investigações por condutas da PRF durante a campanha eleitoral. A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar a realização de blitz da PRF no dia do segundo turno da eleição, apesar de ordem contrária do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes. A PRF afirmou que, no dia, fiscalizou apenas irregularidades em veículos, como condições de pneus.
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