A orientação é que os caminhoneiros descarreguem suas cargas, para não prejudicar a população, e sigam para Brasília.
A convocação tem sido feita pelas redes sociais, pois a classe dos motoristas diz não aceitar os acordos firmados e querem ir para Brasília para, mais uma vez, tentar um acordo com o governo que realmente atenda as reivindicações.
A expectativa é de que 50 mil caminhoneiros cheguem a Brasília até segunda-feira, 4 de junho.
Desde quarta-feira, 30, quando as entregas foram restabelecidas, há filas enormes em postos de combustível em Varginha e na região. Esta procura deve aumentar na iminência de uma nova paralisação.
Com o pedido de demissão de Pedro Parente, que deixou a presidência da Petrobrás hoje, 1 de junho, o panorama deve mudar a favor dos caminhoneiros.
Saída de Pedro Parente
De acordo com comunicado da estatal, enviado ao mercado, a nomeação de um CEO interino será examinada ao longo do dia pelo Conselho de Administração. Ainda de acordo com o comunicado, a diretoria executiva da companhia não sofrerá qualquer alteração.
Em uma carta enviada ao presidente Michel Temer, com quem se reuniu na manhã desta sexta, 1, Parente diz que a greve dos caminhoneiros e “suas graves consequências para a vida do país” desencadearam um debate “intenso e por vezes emocional” sobre as origens da crise.
E que a política de preços da Petrobras adotada durante sua gestão foi colocada sob “questionamento”. Ele, porém, diz que os “resultados obtidos revelam o acerto do conjunto das medidas que adotamos, que vão muito além da política de preços”.
A política de preços de combustíveis da Petrobras foi um dos principais alvos dos caminhoneiros durante a paralisação da categoria nos últimos dias. Parente declarou em mais de uma ocasião que não mexeria nos preços e, diante disso, se viu pressionado e sofreu um grande desgaste no comando da estatal.
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