Em vários trechos de estradas do Sul de Minas caminhoneiros continuam parados.
Apesar do Governo Federal anunciar que fechou acordo para encerrar a paralisação, a realidade é diferente. Os caminhoneiros afirmam que a paralisação continua.
Os grevistas querem zerar os impostos que incidem sobre todos os combustíveis e não redução de R$ 0,46 no litro do diesel terá validade por 60 dias, conforme um dos itens da proposta do Governo Federal.
De acordo com os manifestantes, a população tem dado todo o apoio ao movimento grevista, por isso os caminhoneiros não deixarão faltar itens básicos.
Alimentos perecíveis, medicamentos, oxigênio e demais insumos para a rede de saúde estão sendo liberados. Agora os manifestantes devem liberar também o gás de cozinha.
Até o fechamento desta matéria os combustíveis estavam sendo liberados somente para serviços de emergência, urgência e segurança.
Apoio da Polícia Federal
Na noite de domingo, 27, a Federação Nacional dos Policiais Federais – Fenapef – divulgou nota apoiando o movimento dos caminhoneiros. A nota afirma que “é fato que o objeto de luta dos caminhoneiros também representa a vontade de todos os brasileiros. Assim, a luta da categoria é a nossa luta”.
A nota diz ainda que “uma vez preservados os atendimentos básicos da sociedade, desde hospitais até instituições de segurança pública, o movimento exerce legítima pressão por mudanças e estará longe de ser considerado pela sociedade como irresponsável e/ou fora de controle”.
Confira a nota completa no site da Federação Nacional dos Policiais Federais – Fenapef
A proposta do governo
As medidas provisórias foram publicadas em edição extra no Diário Oficial ontem, 27, e tratam sobre:
- A redução de R$ 0,46 no litro do diesel terá validade por 60 dias. A partir daí, os reajustes no valor do combustível serão feitos a cada 30 dias, decisão que, segundo Temer, visa dar mais “previsibilidade” aos motoristas.
- Isenção da cobrança de pedágio para eixo suspenso de caminhões vazios, em rodovias federais, estaduais e municipais;
- Determinação para que 30% dos fretes da Conab sejam feitos por caminhoneiros autônimos;
- Estabelecendo de tabela mínima dos fretes.
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