A greve sanitária foi motivada por mudanças nos protocolos sanitários.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) anunciou que os professores da rede estadual de Minas Gerais decidiram nesta quarta-feira (7), durante assembleia on-line, que vão deflagrar greve sanitária de uma semana a partir da próxima segunda-feira (12).
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Cerca de 300 docentes participaram da assembleia e mais de 90% votaram pela greve sanitária entre os dias 12 e 17 de julho. A paralisação vai acontecer, conforme o Sind-UTE, nas cidades que fizeram a convocação dos professores. No entanto, a categoria afirma que vai continuar trabalhando no ensino remoto.
Em Varginha cinco escolas estão listadas para iniciarem as aulas presenciais na segunda. O Varginha Digital entrou em contato para saber sobre a adesão à paralisação.
Até o fechamento desta matéria, os educadores da E.E. Coronel Gabriel Penha de Paiva não tinham aderido ao movimento. Já na E.E. Professora Aracy Miranda não há informações sobre a participação dos professores na greve.
O Varginha Digital não conseguiu falar nas escolas E.E. Irmão Mário Esdras, E.E. Professor Antônio Correa Carvalho e E.E. São Sebastião.
A paralisação foi marcada para o dia previsto de retorno presencial de estudantes de 543 instituições das 132 cidades que estão na Onda Vermelha do Minas Consciente. A volta do ensino presencial foi autorizada pela Justiça e a reabertura marcada pela Secretaria Estadual de Educação (SEE). Mas somente irão funcionar as escolas que tiverem o aval das prefeituras.
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Greve
De acordo com o sindicato, a greve foi motivada por mudanças nos protocolos sanitários, já que anteriormente as escolas só poderiam receber os alunos nos municípios enquadrados nas Ondas Verde e Amarela. Além disso, o Sind-UTE destaca ainda que a ocupação de leitos de UTI do SUS exclusivos para Covid-19 em Minas está em 68,48%.
“É preciso destacar que o governo resolveu modificar os parâmetros para o retorno presencial nos municípios, incluindo a onda vermelha. A vacinação no Estado segue lenta, nível alto de ocupação dos leitos de UTI, e as escolas sem condições estruturais para garantir segurança sanitária”, destacou a coordenadora-geral do sindicato, Denise Romana.
No dia 28 de julho, após o período de férias escolares, uma nova reunião virtual foi agendada para decidir os rumos do movimento.
Posição da Secretaria Estadual de Educação
A Secretaria Estadual de Educação – SEE informou que vai acompanhar a adesão ao movimento nas escolas estaduais. Mas confirmou que o processo de retomada das atividades presenciais segue planejado com todo cuidado e segurança.
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“Reforçamos ainda que a retomada das atividades presenciais na rede estadual está acontecendo de maneira segura, híbrida, gradual e facultativa, seguindo rigorosamente todos os protocolos sanitários da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), desenvolvido em conjunto por um grupo de trabalho formado por especialistas nas áreas de saúde e educação, e balizado por critérios técnicos que orientam as deliberações do Comitê Extraordinário Covid-19”, destacou a pasta, em nota.
Com informações Agência Minas e O Tempo.
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Esses professores querem é comodidade e conforto. Os mais humanos, que sabem o quanto as crianças estão sofrendo sem aulas presenciais, não compactuam. E lembrem ainda que muitas outras profissões trabalharam até mesmo em períodos sem vacina alguma.