Dengue: Sul de Minas registra sete mortes em 2022

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O Sul de Minas já computou até o momento 15.029 casos de dengue em 123 cidades.

O Sul de Minas registrou sete mortes em decorrência da dengue em 2022. As cidades de Paraguaçu, São João Batista do Glória, uma em São Tomás Aquino, uma em Bom Sucesso e Alfenas tiveram uma morte cada. Outras duas ocorreram em Baependi.

De acordo com boletim epidemiológico mais recente divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde até 6 de dezembro, o Sul de Minas já computou até o momento 15.029 casos em 123 cidades.

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Passos é a cidade com maior número de registros, 2.825 casos notificados. São Sebastião do Paraíso teve 1.239 casos e Paraguaçu 1.371 registros. Guaxupé tem 810 casos notificados e Baependi, 774. Cássia (735), Ibiraci (657) e Lavras (652) completam a lista das cidades com mais registros neste ano.

Varginha registrou 43 casos e nenhuma morte.

Ações de enfrentamento

Com o objetivo de reduzir os riscos de ocorrência de casos e preparar as equipes que atuam no combate ao Aedes, a SES-MG já iniciou uma série de ações, como capacitação dos profissionais, alinhamento de estratégias nos territórios e sensibilização da população quanto aos cuidados necessários para o combate ao vetor.

Em novembro, a SES-MG lançou, ainda, a “Campanha Tchau, Dengue, Tchau”, que reforça junto à população os cuidados necessários para evitar a proliferação do vetor.

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Em Varginha é feito semanalmente é feito o mutirão de limpeza. Na próxima quarta, 14 de dezembro, será nos bairros Sta Terezinha, Nova Varginha e bairros inclusos no Nova Varginha (Flamboyan, Pq das Grenvilhas e Princesa do Sul).

Das 7h30 às 12h serão recolhidos todos os materiais inservíveis, visando evitar uma epidemia de doenças transmitidas pelo vetor Aedes aegypti e demais espécies de mosquitos.

Cuidados

Capistrano aponta que alguns locais merecem atenção redobrada, pois são denominados macrocriadores, uma vez que constituem grandes reservatórios que podem ser fonte de procriação em larga escala do Aedes. Por exemplo:

Piscinas não tratadas, geralmente sem utilização;
Caixas d’água destampadas;
Reservatórios no nível do solo, em que as pessoas acumulam águas das chuvas para molhar plantas, lavar quintal.
Locais que têm dificuldade de acesso à água encanada também requerem atenção, uma vez que as pessoas costumam reservar água para consumo. Os pontos precisam ser cobertos, impedindo o contato do mosquito com a água.
O lixo domiciliar deve ser bem embalado e colocado na rua para coleta somente nos dias programados, preferencialmente no horário em que é feito o recolhimento, para que esse saco não rasgue, deixando resíduos que possam acumular água.
As calhas devem estar limpas, garrafas viradas para baixo, entre outros cuidados.

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