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Além do Brasil, foram registrados dois relatos de transmissão de varíola de macacos de humano para animal, nos EUA e na França.
O governo de Minas Gerais confirmou nesta terça-feira, 23, o primeiro caso no Brasil de varíola dos macacos em um cachorro. O caso foi registrado em Juiz de Fora e o resultado positivo para a doença veio após exame feito pela FUNED, a Fundação Ezekiel Dias.
Trata-se de um filhote de cinco meses que conviveu no mesmo ambiente e teve contato com um caso humano confirmado para Monkeypox na cidade. O tutor do cão foi orientado a isolar o animal e a adotar medidas sanitárias para a rotina de alimentação dele. Segundo as autoridades, os dois passam bem.
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Até o momento, existem dois relatos de transmissão de humano para animal, nos EUA e na França, e os estudos sobre o potencial de contágio seguem em andamento.
Sintomas da varíola dos macacos
Os sintomas são semelhantes, em menor escala, aos observados em pacientes antigos de varíola: febre, dor de cabeça, dores musculares e dorsais durante os primeiros cinco dias. Depois, aparecem erupções – no rosto, palmas das mãos e solas dos pés -, lesões, pústulas e finalmente crostas.
Como se proteger e evitar o contágio
De acordo com a Anvisa, o uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos. A agência reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.
“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a covid-19, mas também contra outras doenças”, disse a agência.
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Vacina
Nas décadas de 1960 e 1970 no Brasil, uma campanha nacional que resultou na erradicação da varíola. Por conta disso, as vacinas contra a doença pararam de ser produzidas em grande escala.
Entre os imunizantes existentes hoje, a Jynneos (produzida pela Bavarian Nordic), é considerada a mais segura e moderna pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o imunizantese mostrou 85% eficaz na prevenção da varíola dos macacos. Ele não está disponível no Brasil.
Há estudos científicos em andamento no mundo para avaliar a viabilidade e adequação da vacinação para a prevenção e controle da varíola dos macacos, segundo a OMS.
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