Árvore era uma figueira, espécie Ficus Benjamina, de origem asiática, e não é própria para ser plantada em calçadas.
De acordo com a Prefeitura de Varginha, a árvore foi retirada porque corria o risco de cair, por isso o trecho entre a Rua Valentim Couto e a Rua Tenente Aviador Nogueira Neto foi interditada na manhã desta sexta-feira, 13, para a execução do trabalho.
Diego Gazola, membro da equipe organizadora do Festival Virada Varginha, acompanhou a a retirada da árvore e explica que o trabalho foi feito de maneira correta. Ele explica que esta espécie de árvore é imprópria para o plantio em calçadas.
A figueira, que estava na calçada na avenida São José, é uma árvore bonita, muito plantada em vasos. A árvore começa a crescer muito, geralmente quebrando o vaso. Então as pessoas têm o hábito de replantar em calçadas. Como é uma árvore que cresce para as laterais, é uma raiz superficial.

O resultado é que começa a danificar as calçadas no entorno, entra nas tubulações e acaba danificando as casas. “É importante falar que o morador da casa onde a árvore estava se mostrou disposto a receber outra muda de uma espécie adequada para calçadas, que tenha uma raiz que cresça para baixo. Então o próprio morador deixará o espaço pronto para receber a muda”, conta Gazola.
A equipe da Virada Varginha inclusive está em contato com a Prefeitura de Varginha e sugere fazer em conjunto com a Semea – Secretaria Municipal do Meio Ambiente e com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental – Codema, uma ação durante a Semana Mundial do Meio Ambiente, dentro da programação da Virada Varginha 2018, com o plantio de 5 novas árvores com raizes pivontantes (que crescem para baixo) e adequadas para calçadas urbanas na av. São José, como forma de compensação local.
“Essa experiência que a Virada Varginha propõe de compensação local pode ter um resultado mais efetivo quando é feito no local ou na região onde foi feita a extração, a supressão do exemplar. Então no caso da São José, como ela tem a calçada relativamente mais larga e tem espaços que podem receber essa arborização é mais adequado do que fazer essa compensação em uma reserva ambiental como o Parque São Francisco, por exemplo”, finaliza Gazola.
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