As informações são do Atlas da Violência 2018, que analisou os dados de cidades com mais de 100 mil habitantes.
Varginha é a quinta cidade brasileira com menor taxa de mortes violentas entre os municípios com mais de 100 mil habitantes. Este dado está no Atlas da Violência 2018, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea, na última semana.
O mapeamento mostra as mortes violentas nos municípios brasileiros com população superior a 100 mil residentes, em 2016, com base nos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS). São considerados crimes violentos agressões, intervenções legais e mortes violentas com causa indeterminada.
O estudo mostra que o crime nasce por falta de educação, orientação e supervisão de crianças e jovens, bem como a falta de oportunidades de acesso a determinados bens econômicos e simbólicos e, em última instância, a um exercício pleno dos direitos de cidadania.
Os dados ressaltam ainda que as experiências bem sucedidas de redução da criminalidade são sustentadas por dois pilares: inteligência policial preventiva aliada a programas e ações preventivas no campo social, focados em bairros e localidades com populações mais vulneráveis socioeconomicamente e onde se encontram as maiores incidências de crimes violentos.
Por isso é lógico pensar que o combate eficiente à violência começa com trabalho na comunidade nas áreas de educação, saúde, habitação, cultura, esportes e mercado de trabalho, entre outras.
Outros dados sobre Varginha
O estudo levou em consideração para chegar aos resultados dados relativos à educação, pobreza, trabalho, habitação, gravidez na adolescência e vulnerabilidade infantil.
De acordo com os dados, cerca de 23,5% das crianças de 0 a 3 anos e 86,8% dos jovens de 15 a 17 anos têm acesso à educação em Varginha. Quando se fala de pobreza, a renda per capita dos 20% mais pobres da cidade é R$ 298,00.
No mesmo estudo a taxa de desemprego entre jovens de 15 a 17 anos é de 27,5% e de 18 a 24 anos é de 15%. Outro dado relevante é que 6% dos varginhenses de 15 a 24 anos que não estudam e nem trabalham e são vulneráveis à pobreza
Sobre saúde, 1,9% das mulheres que tiveram filhos em Varginha neste período tinham entre 10 e 17 anos. Um dado importante e animador é que apenas 0,1% das casas de Varginha têm abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados.
O estudo completo pode ser acessado no site do Instituto de Pesquisa Aplicada – Ipea.
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