Novo Cangaço: entenda como foi o assalto em Itajubá

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O assalto em Itajubá deixou cinco feridos, sendo quatro militares e um civil.

Os moradores de Itajubá viveram uma noite de terror na quarta-feira, 22. Um roubo a uma agência da Caixa Econômica Federal deixou ao menos cinco feridos, sendo quatro militares e um civil, um estudante universitário que voltava da aula e passava pelo local do assalto.

Conforme as informações da Polícia Militar (PM), a invasão aconteceu por volta das 23h40 no bairro Vila Podis. Os criminosos, armados de fuzis .50, .556 e 762 (armamento de guerra) chegaram a efetuar disparos contra a unidade da corporação. Cerca de 12 homens participaram da ação.

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No início do assalto os criminosos roubaram um carro que era usado por um motorista de aplicativo e atearam fogo no veículo em frente ao batalhão do Corpo de Bombeiros, na Vila Poddis,que fica ao lado da sede da Polícia Militar da cidade.

O incêndio iniciou por volta das 23h30, quando o grupo armado também atirou pelo menos duas vezes contra um caminhão usado para combater incêndios no município e região.

Nenhum bombeiro ficou ferido. Após o grupo sair, o fogo foi controlado pela guarnição, que não atendeu outras demandas relacionadas ao assalto na cidade.

Apesar de ter parte da fuga frustrada, o grupo conseguiu levar itens da instituição bancária. Durante a fuga, bandidos e policiais trocaram tiros pelo menos em três ocasiões. “O que temos de informação de momento é que o roubo foi concluído e houve a retirada de materiais da Caixa, mas não sabemos precisar o tipo de material levado e a quantidade”, disse afirmou a porta-voz da corporação, major Layla Brunnela.

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De acordo tenente-coronel Flávio Santiago, chefe da Sala de Imprensa da Polícia Militar, um suspeito foi preso. O homem detido fazia o trabalho de batedor do bando criminoso.

“Esse preso vai facilitar o trabalho da polícia investigatória e da nossa corporação também para fazer com que ache onde estão os demais. Não dá pra gente fomentar agora qual o nível de participação, a resposta está sendo dada. O preso é importante nesse momento para trazer esse novelo até a gente conseguir identificar todos. Temos carros abandonados na troca de tiro. A varredura vai ser completa, não descansaremos enquanto não pegar essas pessoas”, disse Santiago.

Há a possibilidade da quadrilha ser formada por membros do Novo Cangaço. “Não há nada nesse sentido ainda, mas normalmente o Novo Cangaço tem atuação nacional, com membros de diversos Estados. Essa mescla pode estar acontecendo nesta quadrilha que atuou na noite dessa quarta-feira”, explicou major Layla Brunnela.

Bombas na agência

Na noite desta quinta-feira, 23, pelo Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar (PM).Os quatro explosivos deixados pelos criminosos no interior da agência da Caixa Econômica Federal, que foi assaltada na última noite em Itajubá, no Sul de Minas, foram removidos  A informação foi confirmada pela porta-voz da corporação, major Layla Brunnela.

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Vítimas

De acordo com a porta-voz da corporação, major Layla Brunnela, o único civil ferido na troca de tiros entre criminosos e policiais passava pelo local e o carro em que ele estava foi alvejado pelos tiros. Ele foi atingido na perna esquerda de raspão. O quadro de saúde dele é estável e não corre risco de morrer.

Um dos militares atingidos passou por uma cirurgia após levar um tiro de fuzil no braço. Outro militar também foi atingido por munição de fuzil que transfixou o ombro esquerdo, mas não passou por cirurgia. Nenhum dos feridos corre risco de morte.

O que diz a Caixa

A assessoria da Caixa Econômica Federal informou no final da manhã desta quinta-feira, 23, que aguardava a perícia para avaliar os estragos na agência. Após os trabalhos periciais, a instituição vai estimar um prazo para reabrir a agência principal da cidade.

Perguntada sobre o roubo, a Caixa afirmou que “informações sobre eventos criminosos em suas unidades são repassadas exclusivamente às autoridades policiais, e ratifica que coopera integralmente com as investigações dos órgãos competentes”.

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