Operação ‘Plano Pirata’ faz ações em Varginha e Santana da Vargem

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Um ex-diretor e um ex-contador do Instituto de Saúde dos Servidores Públicos de Varginha (ISA) fora denunciados pela prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro dentro da operação ‘Plano Pirata’.

A Operação ‘Plano Pirata’ foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), núcleo Varginha, em conjunto com a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Varginha, na manhã desta quinta-feira, 23.

Os ex-funcionários do instituto foram denunciados pela prática de 368 crimes de peculato e três delitos de lavagem de dinheiro. O desvio apurado é de R$1.768.231,66.

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As investigações da operação ‘Plano Pirata’ apontaram que foram feitos desvios, saques de cheques do instituto em agência da Caixa Econômica Federal, realização de empréstimo pessoal com desconto diretamente na conta do instituto e aumento fraudulento de salários.

Também foi apurado que os denunciados adquiriam bens móveis e imóveis em nome de terceiros e realizaram benfeitorias em bens próprios.

A Prefeitura de Varginha divulgou nota, que o Varginha Digital reproduz na íntegra:

“A Prefeitura de Varginha vem a público esclarecer que a ação do GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público,   desencadeada nesta quinta-feira, 22,  contra   ex-servidores do ISA – Instituto de Saúde dos servidores Públicos municipais foi fruto de denúncia  crime oferecida pela Prefeitura de  Varginha, por determinação do Prefeito Antônio Silva,  diante de irregularidades   detectadas por auditoria realizada no Instituto, também por determinação do prefeito.

Segundo informações do Procurador Geral do Município, Dr. Evandro Santos, no ano passado, em comum acordo entre a Prefeitura com o Ministério Público, decidiu-se pela extinção do ISA, tendo sido encaminhado projeto à Câmara Municipal que aprovou a decisão. Foi então nomeada uma comissão formada por três servidoras efetivas e estáveis, que realizaram o levantamento patrimonial e contábil do instituto, que detectou de fato irregularidades que em tese poderiam configurar na prática de crimes, cometidos especialmente pelos responsáveis pela contabilidade do ISA. “Diante disso, o prefeito Antônio Silva determinou a abertura de  uma queixa crime que foi encaminhada ao Ministério Público em 26 de dezembro de 2017, tendo o MP acatado e procedidos as investigações”, explicou o Procurador.”

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