Paralisação da segurança pública: serviços estritamente essenciais serão mantidos

Forças de Segurança
Profissionais das forças de segurança. Foto: Reprodução Agência Sindical.

De acordo com os profissionais de segurança pública o Executivo não cumpriu com um acordo firmado de 2019 que previa reajuste escalonado, com total de 41% até 2021.

A paralisação das forças de segurança pública de Minas Gerais deve continuar até que o governador Romeu Zema (Novo) envie, aos deputados estaduais, o projeto para recompor aos salários dos agentes, as perdas financeiras causadas pela inflação. Serão mantidos apenas os serviços estritamente essenciais.

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De acordo com a categoria, o Executivo não cumpriu com um acordo firmado de 2019 que previa reajuste escalonado, com total de 41% até 2021. Do total negociado, 13% foram repostos em julho de 2020; em setembro de 2021, seriam acrescidos mais 12%; a última parcela, também de 12%, estava prevista para setembro deste ano. Porém, alegando inconstitucionalidade, Zema vetou o segundo e o terceiro reajustes.

Por isso os policiais pressionam para que o governo envie, ao Legislativo estadual, um projeto de lei para concretizar o aumento nos vencimentos. 

“A paralisação já iniciou. Ela foi deliberada pelos presidente de associação de cada categoria: Polícia Civil, Polícia Penal, Bombeiros, Polícia Militar e agentes socioeducativos”, disse em entrevista ao Estado de Minas o deputado estadual Sargento Rodrigues (PTB), uma das vozes dos policiais que cobram o reajuste.

Mesmo paralisados, os policiais precisarão manter contingente mínimo na ativa.

Governo tenta emplacar recuperação Fiscal para dar reajuste

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) se reuniu com o secretariado estadual nesta terça-feira, 22, para debater sobre aa reivindicação de reposição salarial dos trabalhadores da segurança pública. Após o encontro, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, afirmou que o governo está trabalhando e “agendas prioritárias” para resolver o impasse com as forças de segurança.

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Por isso, o governo de Minas Gerais tenta emplacar o Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O Palácio Tiradentes se ampara no plano para renegociar dívida de R$ 140 bilhões com a União e, também, para conceder o reajuste aos policiais.

O governo, além de endossar o pleito pela adesão ao RRF, assegurou o estudo de outras saídas à crise. “Reafirmamos que a renegociação da dívida bilionária com a União, por meio do plano de recuperação fiscal, permitirá uma nova recomposição dos salários dos profissionais de segurança, mas continuamos em busca de outras alternativas para conseguir fazer a reposição das perdas inflacionárias”, disse em nota.


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