Vaticano reconhece virtudes heroicas da religiosa que pode ser a primeira santa mineira

Primeira santa mineira.
Maria da Conceição Santos, a Irmã Benigna Victima de Jesus, pode ser a primeira santa mineira. Foto: ARQUIDIOCESE DE BH/DIVULGAÇÃO

Maria da Conceição Santos, a Irmã Benigna Victima de Jesus, pode ser a primeira santa mineira.

O processo para beatificação da mineira Maria da Conceição Santos, a Irmã Benigna Victima de Jesus (1907-1981) teve mais passo importante. O papa Francisco autorizou a promulgação do reconhecimento das virtudes heroicas da religiosa. , que fazia parte da Congregação das Irmãs Auxiliadoras de Nossa Senhora da Misericórdia.

O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor de Oliveira Azevedo, agradeceu ao sumo pontífice. “Damos graças a Deus por fecundar corações com a força de seu amor e agradecemos, com muita alegria, ao Santo Padre Francisco pela promulgação, do decreto reconhecendo as virtudes heroicas da Serva de Deus Irmã Benigna. Agora, nos passos para sua beatificação, Venerável Ir Benigna.”

Processo de beatificação

O processo começou na Arquidiocese de Belo Horizonte em 15 de outubro de 2011, marcando a fase diocesana. A fase Romana no Vaticano se iniciou em 15 de abril de 2013.

Os documentos reunidos mostram que a Irmã Benigna é uma mulher admirável por sua vida pautada no amor pelo próximo, especialmente enfermos e pobres. Sua história revela o caminho da santidade vivido e testemunhado na especialidade do amor fraterno.

A caridade e fortaleza foram características da personalidade de Benigna Victima de Jesus, nascida Maria Conceição dos Santos em 16 de agosto de 1907 em Diamantina.

Entrou para a Congregação das Irmãs Auxiliadoras de Nossa Senhora da Piedade aos 28 anos e se dedicou ao acolhimento aos pobres, humildes, doentes e aflitos.

Irmã Benigna foi discriminada por causa da cor da sua pele, pela aparência física e várias doenças, incluindo a obesidade e distúrbios hormonais, que lhe causaram muito sofrimento. Apesar disso, ela tinha um peculiar senso de humor e da graça, de tirou forças para superar dificuldades e continuar a se doar ao próximo, fazendo o bem.

Faleceu em 16 de outubro de 1981, por problemas cardíacos.


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