A Fulwood vai construir, ainda em 2023, um novo condomínio logístico no Sul de Minas, que irá gerar milhares de empregos diretos.
Em agosto de 2022 Extrema contabilizava 25% das vendas feitas no comércio eletrônico do País. Empresas como Mercado Livre, Centauro, Netshoes, Sephora, Privalia, Dafiti, Tok&Stok e Nike mantêm centros de distribuição na região, o que torna a cidade um ponto logístico estratégico.
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Neste ano a cidade ganhará um grande reforço para atrair mais empresas que têm na logística um de seus principais fatores para se manter competitivas no mercado. A Fulwood S.A. vai iniciar, ainda em 2023, a construção de um novo condomínio logístico na cidade.
A obra está prevista para começar a ser erguida neste ano, com mais de 75 mil metros quadrados, com um investimento de R$ 225 milhões, gerando milhares de empregos diretos.
O diretor presidente da Fulwood, Gilson Schilis, explica os motivos que levaram a empresa a investir em condomínios logísticos em Minas Gerais. “A demanda por galpões logísticos está crescendo e Minas Gerais possui fatores que facilitam bastante esses investimentos. Além de uma localização geográfica privilegiada, a desburocratização da economia no âmbito estadual deixou os processos mais rápidos por aqui em comparação com outros estados”, conta.
A empresa ainda se prepara para iniciar em fevereiro as obras de um condomínio logístico na cidade de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
O investimento da empresa conta com o apoio do Governo de Minas, por meio da Invest Minas, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede)
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Potência Industrial
A região de Extrema, no Sul de Minas, é uma região muito industrial. Nos últimos anos grandes empresas desembarcaram na cidade, gerando milhares de empregos diretos e indiretos. Das seis mil empresas com sede na cidade, 300 são indústrias de todos os portes.
Nomes como Bauducco, Ambev, Kopenhagen e Centauro são apenas alguns empresas que aproveitaram a infraestrutura local. Ainda no setor de alimentação, a Kopenhagen também tem operações na cidade. Em 2009, a chocolateria decidiu encerrar sua produção fabril em Barueri, SP, para migrar para a cidade mineira.
Quarto polo chocolateiro do País, desde 2010 a cidade também é casa da produção nacional da companhia belga-suíça Barry Callebaut, um dos principais nomes em confeitos a base de cacau e chocolate para confeitaria, da também suíça chocolateria Lindt, e da marca argentina de doces Arcor.
Extrema também tem operação local de empresas no segmento de bebidas alcoólicas, como Bacardi, Campari e Pernod Ricard. Também as empresas Panasonic, Huawei, Duracell e Multi mantêm centros de distribuição instalados em Extrema.
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A localização estratégica faz com que Extrema ganhe força para hospedar empresas de diversos segmento. Por estar localizado à beira da rodovia Fernão Dias (BR-381), principal ligação entre São Paulo e Minas Gerais, as marcas contam com uma conexão rápida com pontos como os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, além do Porto de Santos.