Atualmente, 11 desaparecidos,
vítimas do desastre de Brumadinho.
Após quase um ano de buscas, a equipe do Corpo de Bombeiros já vasculhou 95% da área da barragem de Brumadinho.
Nesta fase das buscas, em que a equipe trabalha em uma profundidade de 3 metros, foram encontradas 259 vítimas identificadas. Atualmente, 11 desaparecidos são procurados em 1% da área, restando 4%.
Quando toda a área for devolvida a 3 metros de profundidade, a região será novamente vasculhada a novas profundidades.
Já trabalharam mais de 3.200 homens do CBBMG, de diversos estados e de Israel, em cinco fases distintas (veja abaixo). Várias equipes do Sul de Minas foram para a região ajudar nas buscas, veja mais aqui e aqui.
As buscas são orientadas por um extenso trabalho de inteligência, validado por recursos de tecnologia da informação. Foram feitas pesquisas sobre o comportamento dos desaparecidos. A equipe conta com filmagens de antes do rompimento para saber a rotina das pessoas.
“Analisamos quantas vezes saía para fumar, onde estava , onde operava, que veículo utilizava. Um trabalho árduo da inteligência para as equipes em campo trabalharem com ações cirúrgicas nesta que é a maior operação de busca e salvamento do Brasil”, explica o tenente coronel Alysson Malta, comandante das operações do CBBMG em Brumadinho.
Os Bombeiros foram os primeiros a chegar na área do desastre e serão os últimos a sair. “A operação só vai acabar quando todos os desaparecidos forem encontrados ou quando o estado de decomposição não permitir encontrar mais nenhum segmento”, define o tenente coronel.
Fases da operação
Fase 1
Reação ao rompimento Primeiras 72 horas
- Todos os recursos foram lançados em campo. Buscas por 24h e 195 pessoas acabaram salvas com vida
Fase 2
Planejamento Operacional – Dias 4 a 40
- Buscas superficiais em todo terreno com homens todo local
- Construção de acessos
- Demolições de estruturas
- Solicitação de recursos de outros estados
Fase 3
Rotina Operacional – Dias 41 a 60
- Utilização intensificada de cães, Escavações em áreas localizadas pelos animais
- Emprego de maquinário pesado
- Entrevistas com familiares e colegas de profissão para traçar onde estavam os desaparecidos
Fase 4
Rotina Operacional – Dias 61 ao 200
- Escavações pontuais com cães
- Mapas organizando todas as informações
- Magnetômetro de drone com radar sobrevoando e mostrando grandes estruturas para serem escavadas Escavações até 17 metros de profundidade
Fase 5
Busca na camada de 3 metros – Dia 201 ao atual
- Utilização combinada com perfuratriz para permitir um trabalho mais minucioso
- Programa de computador que consolida dados em maoas
- Tendas para trabalho na chuva
- Estação de Tratamento de Minério a Seco (ITMS)
Com informações do portal Uai.
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